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domingo, 31 de março de 2013

Entenda o significado do beijo na Cruz na Sexta-feira Santa


Em todo o ano, existe somente um dia em que não se celebra a Santa Missa: a Sexta-Feira Santa. Ao invés da Missa temos uma celebração que se chama Funções da Sexta-feira da Paixão, que tem origem em uma tradição muito antiga da Igreja que já ocorria nos primeiros séculos, especialmente depois da inauguração da Basílica do Santo Sepulcro e do reencontro da Santa Cruz por parte de Santa Helena (ano 335 d.C.).


Esta celebração é dividida em três partes: a primeira é a leitura da Sagrada Escritura e a oração universal feita por todas as pessoas de todos os tempos; a segunda é a adoração da Santa Cruz e a terceira é a Comunhão Eucarística, juntas formam o memorial da Paixão e Morte de Nosso Senhor. Memorial não é apenas relembrar ou fazer memória dos fatos, é realmente celebrar agora, buscando fazer presente, atual, tudo aquilo que Deus realizou em outros tempos.Mergulhamos no tempo para nos encontrarmos com a graça de Deus no momento que operou a salvação e, ao retornarmos deste mergulho, a trazemos em nós



Os cristãos peregrinos dos primeiros séculos a Jerusalém nos descrevem, através de seus diários que, em um certo momento desta celebração, a relíquia da Santa Cruz era exposta para adoração diante do Santo Sepulcro. Os cristãos, um a um, passavam diante dela reverenciando e beijando-a. Este momento é chamado de Adoração à Santa Cruz, que significa adorar a Jesus que foi pregado na cruz através do toque concreto que faziam naquele madeiro onde Jesus foi estendido e que foi banhado com seu sangue



Em nosso mundo de hoje, falar da Adoração à Santa Cruz pode gerar confusão de significado, mas o que nós fazemos é venerar a Cruz e, enquanto a veneramos, temos nosso coração e nossa mente que ultrapassa aquele madeiro, ultrapassa o crufixo, ultrapassa mesmo o local onde estamos, até encontrar-se com Nosso Senhor pregado naquela cruz, dando a vida para nos salvar. Quando beijamos a cruz, não a beijamos por si mesma, a beijamos como quem beija o próprio rosto de Jesus, é a gratidão por tudo que Nosso Senhor realizou através da cruz. O mesmo gesto o padre realiza no início de cada Missa ao beijar o Altar. É um beijo que não pára ali, é beijar a face de Jesus. Por isso, não se adora o objeto. O objeto é um símbolo, ao reverênciá-lo mergulhamos em seu significado mais profundo, o fato que foi através da Cruz que fomos salvos.



Nós cristãos temos a consciência que Jesus não é apenas um personagem da história ou alguém enclausurado no passado acessível através da história somente. "Jesus está vivo!" Era o que gritava Pedro na manhã de Pentecostes e esse era o primeiro anúncio da Igreja. Jesus está vivo e atuante em nosso meio, a morte não O prendeu. A alegria de sabermos que, para além da dolorosa e pesada cruz colocada sobre os ombros de Jesus, arrastada por Ele em Jerusalém, na qual foi crucificado, que se torna o simbolo de sua presença e do amor de Deus, existe Vida, existe Ressurreição. Nossa vida pode se confundir com a cruz de Jesus em muitos momentos, mas diante dela temos a certeza que não estamos sós, que Jesus caminha conosco em nossa via sacra pessoal e, para além da dor, existe a salvação



Ao beijar a Santa Cruz, podemos ter a plena certeza: Jesus não é simplesmente um mestre de como viver bem esta vida, como muitos se propõem, mas o Deus vivo e operante em nosso meio.

http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=281371

Quinta-Feira Santa


A Quinta-Feira Santa é marcada por dois momentos litúrgicos.
O primeiro momento é o da chamada Missa do Crisma, em cuja liturgia acontece a benção dos Santos Óleos. Nesta Missa, presidida pelo Bispo, todos os padres da Diocese devem participar, nela eles fazem a renovação das promessas sacerdotais e reafirmam, diante do Bispo, o compromisso do serviço a Jesus Cristo por sua Igreja. Nesta Santa Celebração são abençoados os óleos da Crisma, dos Catecúmenos, e dos Enfermos.
O segundo momento litúrgico da Quinta Feira Santa é marcado pela Celebração da Missa da Ceia do Senhor ou do lava pés, que dá início ao Tríduo Pascal. O Tríduo se inicia com esta Missa, que acontece na noite de Quinta Feira, e vai até a Vigília Pascal do Sábado à noite. O fundamento bíblico para esta Celebração é o seguinte:
Jesus, sabendo que o Pai tinha posto em suas mãos todas as coisas, que saíra de Deus e ia para Deus, levantou-se da ceia, depôs o manto… Então, o Senhor se ajoelhou diante de cada um dos discípulos d’Ele e começou a lavar-lhes os pés, em uma atitude que mostrava o serviço e a caridade de Cristo, que veio ‘não para ser servido, mas para servir’ (Mt 20, 8).
Esta Celebração também é marcada pela comemoração e celebração da Instituição da Eucaristia, que se deu na Santa Ceia.
A seguir, tomou o pão, deu graças, partiu-o e lhes deu, dizendo: “Isto é o meu corpo, que é dado por vós. Fazei isto em memória de mim”. Depois da ceia, fez o mesmo com o cálice, dizendo: “Este cálice é a nova aliança no meu sangue, que é derramado por vós. (Lucas 22, 19-20)”.
Também nesta Santa Missa se celebra a Instituição do Sacerdócio ministerial, que se evidencia com a seguinte frase de Jesus aos seus apóstolos: “Fazei isto em memória de mim” (Lc 22, 19).


Durante a Missa acontece também a cerimônia do Lava-Pés que lembra o gesto de Jesus na Última Ceia, quando lavou os pés dos seus apóstolos.
No final desta Missa, faz-se a chamada Procissão do Translado do Santíssimo Sacramento para um lugar devidamente preparado, geralmente fora da Igreja. Após o translado do Santíssimo Sacramento o altar é desnudado. Ele simboliza o Cristo aniquilado, despojado, flagelado e morto por nossos pecados.
http://blog.cancaonova.com/fragmentos/a-quinta-feira-santa/

sábado, 23 de março de 2013

Semana Santa

Programação:

Dia 24 de março

Domingo de Ramos


Missas: 7h30m; 10h; 18h; 20h.
• Procissão: Caminhada da Juventude, organizada pela Catequese e Grupo Jovem.
• Concentração às 9h, na Pracinha Fernando de Matos, do outro lado do Hospital Cárdio-Barra.
• Percurso: R. Fernando de Matos, em torno da praça José Bernardino; R. Belizário Leite de Andrade Neto; R. Comandante Júlio de Moura; R. Olegário Maciel; Igreja São Francisco de Paula.


Dia 28 de março

Quinta-Feira Santa, Ceia do Senhor


20h - Celebração da Ceia do Senhor, com o Lava-pés, com a participação do Grupo Jovem.
22h - Adoração do Santíssimo Sacramento.

Dia 29 de março

Sexta-Feira Santa


Das 7h às 13h - Vigília com a participação das diversas pastorais.
15h - Celebração da Paixão do Senhor, na igreja.
19h - Via Sacra, organizada pela Pastoral Familiar e pelo Grupo Jovem. 
. Concentração às 18h45m, na Praça São Perpétuo (Praça do Ó)
. Percurso: Avenida Lúcio Costa, Avenida do Pepê e Avenida Olegário Maciel, até a Pração Euvaldo Lodi, em frente à igreja.

Dia 30 de março

Sábado Santo


20h - Vigília Pascal


Dia 31 de março

Domingo da Ressurreição do Senhor


Missas: 7h30m; 10h; 18h e 20h.

Domingo de Ramos



  O Domingo de Ramos marca o início da Semana Santa, que mistura os gritos de hosanas com os clamores da Paixão de Cristo. O povo acolheu Jesus agitando seus ramos de oliveiras e palmeiras. Os ramos significam a vitória: "Hosana ao Filho de Davi: bendito seja o que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel; hosana nas alturas".

  Os ramos apresentados pelo povo nos remetem ao sacramento do batismo, por intermédio do qual nos tornamos filhos de Deus e responsáveis pela missão da nossa Igreja. E o ato de levarmos os ramos para casa nos lembra que estamos unidos a Cristo na luta pela salvação do mundo.

  A Procissão de Ramos tem como objetivo apresentar a peregrinação que cada cristão realiza sobre a Terra buscando a vida eterna ao lado do Senhor. Esse ato nos faz relembrar que somos peregrinos neste mundo e que o céu é o lugar de onde viemos e para onde devemos voltar.

  Por fim, a Santa Missa do Domingo de Ramos traz a narrativa de São Lucas sobre a Paixão de Jesus: Sua angústia mortal no Horto das Oliveiras, o Sangue vertido com o suor, o beijo traiçoeiro de Judas, a prisão, os maus-tratos nas mãos dos soldados na casa de Anãs, Caifás; Seu julgamento iníquo diante de Pilatos, depois, diante de Herodes, Sua condenação, o povo a vociferar “crucifica-o, crucifica-o”; as bofetadas, as humilhações, o caminho percorrido até o Calvário, a ajuda do homem cirineu, o consolo das santas mulheres, o terrível madeiro da cruz, o diálogo d'Ele com o bom ladrão, Sua morte e sepultura.

  O Mestre nos ensina com fatos e exemplos que o Seu Reino, de fato, não é deste mundo. Que Ele não veio para derrubar César e Pilatos, mas para derrubar um inimigo muito pior e invisível, o pecado. E para isso é preciso se imolar; aceitar a Paixão, passar pela morte para destruí-la; perder a vida para ganhá-la.
Professor Felipe Aquino
http://www.cancaonova.com/portal/canais/eventos/novoeventos/cobertura.php?tit=Entenda+o+significado+do+Domingo+de+Ramos&cod=2677&sob=7435

    

Encontro dos coroinhas do Vicariato de Jacarepaguá


  A Pastoral dos Acólitos teve mais um sábado de convivência com todos os coroinhas do Vicariato de Jacarepaguá, no dia 16 de março. Esses momentos são de grande valor, pois podemos trocar experiências com outras pessoas de paróquias e assim nos enriquecer cada vez mais. Nossa Pastoral foi representada por Carina Feitosa, Mylena Menezes, Stephanie Santos e nosso coordenador Luan Seixas. Desta vez o local escolhido foi a Paróquia Santa Luzia, na Gardênia Azul. Tivemos momentos de reflexão, música, apresentação de teatro e celebração eucarística.